Magdalena Arraes, viúva do ex-governador Miguel Arraes, morre aos 95 anos

Morreu, hoje, no Recife, aos 95 anos, a ex-primeira dama de Pernambuco, por três mandatos, Maria Magdalena Fiúza Arraes de Alencar, viúva do ex-governador Miguel Arraes.

Ela faleceu em casa nesta manhã. Magdalena era avó de Marília e Maria Arraes, além de bisavó de João e Pedro Campos.

O velório acontece nesta sexta-feira (12), às 8h, na capela do cemitério de Santo Amaro e o enterro às 11h.

“Com profundo pesar, comunicamos o falecimento de nossa mãe e avó, Magdalena Fiuza Arraes de Alencar, ocorrido nesta quinta-feira (11).

Mada foi um exemplo de amor e dedicação, deixando um legado de bondade e generosidade. Sua partida deixa uma saudade imensa em todos que tiveram a honra de conhecê-la e conviver com ela.

A família agradece as mensagens de apoio e carinho neste momento de dor e saudade”, diz o comunicado da família.

Magdalena conheceu Arraes no início dos anos 60. Na época, estudava e trabalhava em Paris e morava com a amiga Violeta Arraes. O irmão da anfitriã, Miguel Arraes, prefeito do Recife, era viúvo da primeira esposa, Célia Arraes, e havia ido a Paris convidando pelo governo francês.

Ao visitar Violeta, Arraes conheceu Magdalena. Foi amor à primeira vista. Em pouco tempo, começaram a namorar. Meses depois, quando Arraes foi pedi-la em casamento, abriu um sorriso e lhe fez uma confissão.

“Meu único patrimônio são meus 8 filhos, todos de menor idade – Zé Almino, Ana, Augusto, Guel, Marcos, Maurício, Carmen e Luiz Cláudio.
Magdalena foi considerada por todos os 8 filhos de Arraes com Célia e agiu não como uma madrasta, mas como uma segunda mãe.

Do casamento de Magdalena com Miguel Arraes, nasceram mais dois filhos: Mariana e Pedro. Como primeira-dama nos três mandatos do governador Miguel Arraes, Magdalena presidiu a extinta Cruzada de Ação Social e se destacou pelo enfoque que deu aos projetos do Governo do Estado de amparo à população mais necessitada de Pernambuco.

Uma das suas características mais marcantes era a simplicidade no tratamento diário que dava às pessoas, independentemente da posição social de cada uma delas.

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