Justiça Eleitoral rejeita ação e mantém mandatos de Iran, Adelúcia e Delvânia em Ouricuri

A Justiça Eleitoral da 82ª Zona Eleitoral de Ouricuri julgou improcedente, nesta quinta-feira (31), a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que acusava o PSDB local e três candidatas do partido de fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024. A denúncia, feita por Cícero Alves de Lima Filho e Remesson Silva do Nascimento, alegava que as postulantes Fernanda de Oliveira Matos, Maria do Amparo de Oliveira Silva e Elis Raquel de Lima Araujo teriam sido candidaturas fictícias apenas para cumprir o mínimo de 30% de participação feminina exigido pela legislação.

O juiz Carlos Eduardo das Neves Mathias, no entanto, concluiu que os elementos apresentados pelos autores da ação — como votação inexpressiva, ausência de campanha robusta e prestação de contas padronizada — não constituem, por si só, provas de fraude. A decisão destacou que as candidatas participaram de atividades eleitorais, apresentaram materiais gráficos com comprovação fiscal e tiveram suas contas aprovadas. O magistrado também levou em consideração depoimentos de testemunhas e situações pessoais, como o caso da gravidez de uma das candidatas, que pode ter limitado sua atuação durante a campanha.

O Ministério Público Eleitoral também opinou pela improcedência do pedido, reconhecendo a insuficiência das provas. O magistrado ainda rejeitou o pedido dos investigados para que os autores fossem condenados por litigância de má-fé, por entender que a simples ausência de provas não caracteriza má-fé processual.

Com a decisão, os vereadores eleitos pelo PSDB — Iran Severo, Adelucia Cléa e Delvania Sobral — permanecem nos cargos, mantendo a atual composição da Câmara Municipal de Ouricuri. A Justiça reafirma, assim, que a comprovação de fraude à cota de gênero deve se basear em evidências concretas, e não apenas em suposições ou desempenhos eleitorais baixos.

Justiça Eleitoral rejeita ação por suposta fraude à cota de gênero e Vereador Hicaro Frazão mantém mandato

 

A Justiça Eleitoral julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que acusava a Federação PSOL/REDE de fraude à cota de gênero nas eleições de 2024, no município de Ouricuri (PE). A ação foi inicialmente ajuizada por Cícero Coelho da Silva, depois assumida pelo Ministério Público Eleitoral, e tinha como alvo 16 investigados, entre eles candidatos, dirigentes partidários e a própria federação.

O processo apontava indícios de candidaturas femininas fictícias, especificamente as de Amanda Mendes Gomes Nogueira e Erenilde Santos da Silva, que supostamente não teriam feito campanha, apresentaram votação inexpressiva e prestação de contas sem movimentações relevantes. No entanto, o Ministério Público Eleitoral reconheceu a insuficiência de provas e o juiz eleitoral Carlos Eduardo das Neves Mathias entendeu que os elementos apresentados não foram suficientes para comprovar, de forma robusta, a existência de fraude, julgando IMPROCEDENTES os pedidos autorais. .

Durante a análise, a Justiça destacou que ambas as candidatas apresentaram registros de gastos eleitorais e participaram de atos de campanha, conforme comprovado em depoimentos prestados na audiência de instrução. O magistrado também ressaltou que indícios como baixa votação e contas simplificadas não bastam, por si sós, para configurar fraude, sendo necessária a comprovação concreta dos fatos.

Entre os beneficiados com a decisão está o vereador Hicaro Douglas Carvalho Araújo, conhecido como Hicaro Frazão, que foi eleito com 1.397 votos, sendo o terceiro mais bem votado no município. Com a sentença, ele permanece com sua cadeira garantida na Câmara Municipal de Ouricuri.

Sesc Ler Araripina realiza ação voltada às mães atípicas

O Sesc Ler Araripina realiza nessa sexta-feira, 21, das 8h às 11h, a ação “Acolher para Florescer”, um evento que celebrará o Mês da Mulher com mães atípicas. No decorrer da iniciativa, que conta com a parceria da Prefeitura de Araripina, Fesn, Escola Técnica Irmã Tereza Maria de Jesus e Ong Palavra em Ação, serão oferecidos serviços sociais e de autocuidado para as participantes.

A programação inclui oficina de culinária, massagem, limpeza de pele, design de sobrancelha, automaquiagem, aferição de pressão arterial, teste de glicose, orientação sobre Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outras ações.

Mães interessadas em participar podem retirar o ingresso na sede da Ong Palavra em Ação, localizada na Rua Alfredo José Modesto, n° 69, no Centro, ou na Secretaria Executiva de Pessoas Atípicas e Neurodivergentes, na Rua Coelho Rodrigues, 174, também no Centro.