Prefeito de Ouricuri anuncia início das aulas em 24 de fevereiro e solicitação ao TCE para recolocar os concursados da educação

Em um importante anúncio realizado nesta terça-feira (06), o prefeito de Ouricuri, Victor Coelho, ao lado da secretária de Educação, Ivone Medeiros, comunicou a decisão de adiar o início das aulas da rede municipal de ensino. Inicialmente previstas para o dia 10 de fevereiro, as aulas começarão no dia 24 do mesmo mês, após a realização da Jornada Pedagógica, que ocorrerá no dia 17.

O adiamento, segundo o prefeito, é necessário devido à situação das escolas da cidade, muitas das quais foram encontradas em condições precárias de infraestrutura, legado da gestão anterior. A Secretaria de Educação está, portanto, mobilizada em uma força-tarefa para realizar reparos e reformas urgentes nas unidades de ensino, garantindo um ambiente adequado e seguro para os alunos.

Além da reformulação física das escolas, o prefeito aproveitou a oportunidade para abordar outra questão importante: os concursados. Victor Coelho lembrou que, em virtude de uma orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o município se vê impedido de fazer novas nomeações do concurso público, mas solicitou à secretária que um levantamento detalhado das vagas disponíveis na educação para que, com base nesse estudo, um pedido oficial fosse encaminhado ao Tribunal.

O objetivo, segundo Victor, é viabilizar a convocação dos mesmos e garantir que o ano letivo tenha um início bem planejado. “Estamos totalmente comprometidos em iniciar o ano letivo da melhor maneira possível. Em breve, teremos concursados em seus cargos, escolas reformadas e a educação de Ouricuri avançando cada vez mais”, afirmou o prefeito.

Ivone Medeiros, falou sobre os desafios enfrentados pela rede municipal de ensino e as ações que estão sendo tomadas para garantir o bom andamento do ano letivo. “Estamos atuando em várias escolas. Sabemos que as necessidades são muito grandes, mas vamos poder levar mais aprendizado, sempre pensando no nosso alunado”, disse.

Zé Miguel reverte quadro e oficialmente é candidato a prefeito de Ouricuri

Após apresentar recurso contra a decisão da justiça eleitoral da 82ª zona eleitoral, o candidato a prefeito de Ouricuri, Zé Miguel (PCB) teve a candidatura deferida pela juíza eleitoral da 82ª zona eleitoral.

Zé Miguel teve a candidatura indeferida devido a ausência de documentos, mesmo após intimação para a correção. As irregularidades identificadas pela justiça eleitoral incluem uma prova de alfabetização sem assinatura e certidões criminais da Justiça Estadual de 1º e 2º graus que omitem o nome do pai.

O partido de José Miguel Neto, Partido Comunista Brasileiro (PCB) argumentou que a declaração de escolaridade possui presunção relativa de veracidade e que a certificação da alfabetização pode ser realizada com menor rigor, além de que as certidões criminais não exigem obrigatoriamente o nome do pai. Contudo, o Ministério Público Eleitoral opinou pelo indeferimento, alegando que, apesar da intimação para sanar as irregularidades no prazo estabelecido, a documentação corrigida não foi apresentada conforme as exigências legais.

Nesta segunda-feira (05 de setembro de 2024), a Justiça Eleitoral acatou o recurso do Partido Comunista Brasileiro (PCB), deferindo a candidatura de Zé Miguel.

Zé Miguel conta com Antonio Edilton (Urêa), também filiado ao PCB, como candidato a vice-prefeito.

Prefeito de Ouricuri promete, mas não cumpre pagamento de precatórios do Fundef para servidores contratados

Servidores contratados da Prefeitura de Ouricuri, que atuaram entre os anos de 2000 a 2006, estão revoltados com a gestão do prefeito Ricardo Ramos (PSDB) após promessas não cumpridas de pagamento dos precatórios do Fundef. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) teve recursos mal geridos na época, levando a disputas judiciais que resultaram em precatórios para diversos funcionários.

Na última sexta-feira (19), era esperado que todos os servidores recebessem seus pagamentos, conforme prometido pelo prefeito. No entanto, a realidade foi outra: apenas alguns foram contemplados, enquanto a maioria continua sem qualquer sinal de pagamento. Diante dessa situação, o silêncio do prefeito tem sido ensurdecedor, deixando os servidores frustrados e indignados.

Para muitos, parece que o que o prefeito diz não se concretiza na prática. A falta de transparência e de uma comunicação clara por parte da administração municipal tem gerado crescente descontentamento entre os antigos servidores, que já começam a cogitar ações mais enérgicas.

Diante desse cenário, alguns servidores da época mencionam a possibilidade de realizar um protesto em frente à prefeitura como forma de pressionar por uma solução imediata. A expectativa é que medidas sejam tomadas para resolver a questão dos precatórios de forma justa e equitativa para todos os envolvidos, garantindo o direito adquirido por aqueles que contribuíram para o serviço público municipal durante esses anos.