Zé Miguel reverte quadro e oficialmente é candidato a prefeito de Ouricuri

Após apresentar recurso contra a decisão da justiça eleitoral da 82ª zona eleitoral, o candidato a prefeito de Ouricuri, Zé Miguel (PCB) teve a candidatura deferida pela juíza eleitoral da 82ª zona eleitoral.

Zé Miguel teve a candidatura indeferida devido a ausência de documentos, mesmo após intimação para a correção. As irregularidades identificadas pela justiça eleitoral incluem uma prova de alfabetização sem assinatura e certidões criminais da Justiça Estadual de 1º e 2º graus que omitem o nome do pai.

O partido de José Miguel Neto, Partido Comunista Brasileiro (PCB) argumentou que a declaração de escolaridade possui presunção relativa de veracidade e que a certificação da alfabetização pode ser realizada com menor rigor, além de que as certidões criminais não exigem obrigatoriamente o nome do pai. Contudo, o Ministério Público Eleitoral opinou pelo indeferimento, alegando que, apesar da intimação para sanar as irregularidades no prazo estabelecido, a documentação corrigida não foi apresentada conforme as exigências legais.

Nesta segunda-feira (05 de setembro de 2024), a Justiça Eleitoral acatou o recurso do Partido Comunista Brasileiro (PCB), deferindo a candidatura de Zé Miguel.

Zé Miguel conta com Antonio Edilton (Urêa), também filiado ao PCB, como candidato a vice-prefeito.

Prefeito de Ouricuri promete, mas não cumpre pagamento de precatórios do Fundef para servidores contratados

Servidores contratados da Prefeitura de Ouricuri, que atuaram entre os anos de 2000 a 2006, estão revoltados com a gestão do prefeito Ricardo Ramos (PSDB) após promessas não cumpridas de pagamento dos precatórios do Fundef. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) teve recursos mal geridos na época, levando a disputas judiciais que resultaram em precatórios para diversos funcionários.

Na última sexta-feira (19), era esperado que todos os servidores recebessem seus pagamentos, conforme prometido pelo prefeito. No entanto, a realidade foi outra: apenas alguns foram contemplados, enquanto a maioria continua sem qualquer sinal de pagamento. Diante dessa situação, o silêncio do prefeito tem sido ensurdecedor, deixando os servidores frustrados e indignados.

Para muitos, parece que o que o prefeito diz não se concretiza na prática. A falta de transparência e de uma comunicação clara por parte da administração municipal tem gerado crescente descontentamento entre os antigos servidores, que já começam a cogitar ações mais enérgicas.

Diante desse cenário, alguns servidores da época mencionam a possibilidade de realizar um protesto em frente à prefeitura como forma de pressionar por uma solução imediata. A expectativa é que medidas sejam tomadas para resolver a questão dos precatórios de forma justa e equitativa para todos os envolvidos, garantindo o direito adquirido por aqueles que contribuíram para o serviço público municipal durante esses anos.