Humberto Costa, Miguel Coelho e Eduardo da Fonte lideram Pesquisa para o Senado em Pernambuco

O senador Humberto Costa (PT), o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União Brasil) e o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) despontam como favoritos na disputa pelas duas vagas de Pernambuco no Senado Federal nas eleições de 2026. Os dados são do levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira (12).

No próximo pleito, cada estado elegerá dois senadores, o que significa que 54 das 81 cadeiras da Casa estarão em disputa. A pesquisa testou dois cenários distintos. O levantamento permitiu que os entrevistados citassem até dois nomes para o Senado.

No primeiro, Humberto Costa lidera com 43,2% das menções, seguido por Miguel Coelho, com 36,7%.

Humberto Costa Pesquisa Miguel Coelho Gilson Machado Neto Senado Federal

No segundo cenário, o petista mantém a liderança com os mesmos 43,2%, enquanto Eduardo da Fonte surge em segundo lugar, com 32% das intenções de voto.

Humberto Costa Pesquisa Eduardo da Fonte Gilson Machado Neto Senado Federal

Ao todo, foram ouvidas 1.510 pessoas em 62 municípios pernambucanos entre os dias 1º e 5 de agosto. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Nova pesquisa mostra liderança de João Campos para Governo de PE e Marília Arraes ao Senado

Levantamento realizado pelo Instituto Informa, divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Blog de Jamildo, apresenta um panorama inicial do cenário político de Pernambuco para as eleições de 2026. A pesquisa ouviu 1.535 eleitores entre os dias 23 de maio e 10 de junho, por meio digital, e possui margem de erro de 3 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Na disputa pelo Governo do Estado, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), aparece com 52,3% das intenções de voto. A governadora Raquel Lyra (PSD) registra 22,4%, enquanto o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL), soma 10,5%. Votos brancos e nulos representam 8,4%; 2,9% afirmaram que não votarão em nenhum dos nomes apresentados, e 3,5% não souberam ou preferiram não responder.

Para o Senado, a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) lidera numericamente, com 21,7% das intenções de voto. Ela está tecnicamente empatada com o senador Humberto Costa (PT), que aparece com 17,5%. Em seguida, surge o ex-prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PL), com 14,1%, também em empate técnico com o petista. Na sequência, Miguel Coelho (União Brasil) tem 10,6%, e Eduardo da Fonte (PP), 8%, ambos empatados dentro da margem de erro.

Outros nomes testados, como o ministro das Comunicações Silvio Costa Filho (Republicanos), com 3,2%, e o senador Fernando Dueire (MDB), com 2,7%, aparecem com percentuais mais baixos. Como o formato da pesquisa para o Senado permitia a escolha de até dois nomes, votos brancos e nulos totalizaram 11,4%, 6,6% dos entrevistados não souberam responder e 4,1% disseram não pretender votar.

A pesquisa também investigou o potencial de voto e o nível de rejeição dos pré-candidatos. Humberto Costa apresenta o maior índice de rejeição, com 35,5% dos entrevistados afirmando que “certamente não votariam” nele. Eduardo da Fonte tem índice semelhante, com 35,2%. Por outro lado, Marília Arraes aparece como a mais conhecida entre os nomes avaliados, com apenas 9,9% dos entrevistados afirmando não conhecê-la o suficiente para opinar. Ela também lidera o índice de voto consolidado: 28,1% disseram que “certamente votariam” nela.

CCJ do Senado aprova fim da reeleição para presidente, prefeitos e governadores

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (21) uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República.

Aprovado de forma simbólica, o texto propõe aumentar o tempo de mandato para todos os cargos eletivos (5 anos). Durante as discussões, o colegiado optou por reduzir os mandatos de senadores a partir de 2034, para 5 anos.

Além disso, a PEC também unifica a data das eleições municipais e gerais também em 2034.

A proposta prevê que, em uma única data, serão realizadas eleições para prefeitos, vereadores, deputados, senadores, governadores e presidente da República.

Também estabelece um intervalo único entre pleitos, que passará a ser de cinco anos e será contado simultaneamente para todos os cargos.

Atualmente, as eleições municipais ocorrem em anos diferentes das eleições gerais. Há um intervalo de dois anos entre os pleitos.

Para o relator, a mudança reduzirá gastos da Justiça Eleitoral com pleitos.

A proposta será, agora, enviada para votação no plenário principal do Senado, onde terá de reunir ao menos 49 votos favoráveis, em dois turnos, para ser aprovada.

Quando a PEC começa a valer

Depois de passar pelo plenário do Senado, para começar a valer, a PEC ainda precisará ser aprovada pela Câmara dos Deputados.

Prefeitos: poderão se candidatar à recondução pela última vez em 2028, desde que tenham sido eleitos para um primeiro mandato em 2024. De 2028 para frente, novos eleitos para prefeituras não poderão mais se candidatar à reeleição.

Governadores: poderão se candidatar à reeleição pela última vez em 2030, desde que sejam eleitos para um primeiro mandato em 2026. De 2030 para frente, novos eleitos não poderão mais ser reconduzidos.

Presidente da República: também poderá se candidatar à reeleição pela última vez em 2030, desde que seja eleito para um primeiro mandato em 2026. De 2030 para frente, novos eleitos não poderão mais ser reconduzidos.

Vereadores, deputados e senadores seguirão sem impedimentos para se candidatar à recondução.

A possibilidade de um chefe do Executivo se reeleger foi introduzida por uma emenda constitucional de 1997. À época, a mudança possibilitou que o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pudesse se candidatar a um segundo mandato e ser reeleito no ano seguinte.

Vinte e três anos depois, o próprio FHC classificou a mudança como um “erro” e passou a defender publicamente que “acabar com o instituto da reeleição” era uma mudança a “ser feita”. (Do G1)