UBS no Santo Antônio em Ouricuri fecha as portas por falta de pagamento

Na manhã desta quarta-feira (23), a Unidade Básica de Saúde (UBS) localizada na Rua Edgar Pedro de Aquino, no bairro Santo Antônio em Ouricuri-PE, amanheceu com suas portas fechadas. Dois cadeados foram colocados no portão, impedindo a entrada de servidores e pacientes. Segundo a vizinhana, a proprietária do imóvel, que alugou o espaço para a prefeitura, tomou essa medida devido ao atraso de vários meses no pagamento do aluguel.

Moradores da vizinhança expressaram preocupação com a situação, que evidencia uma grave irresponsabilidade por parte do prefeito Ricardo Ramos e da Secretaria de Saúde. A falta de comprometimento com o pagamento do aluguel resultou na suspensão de serviços essenciais, deixando a população desamparada em um momento em que o acesso à saúde é fundamental.

Os servidores da UBS, que chegaram para cumprir suas funções, se depararam com a triste realidade de não poderem atender a comunidade e estavam nas imediações da UBS até as 10h30 da manhã desta quarta (23). Essa situação não só prejudica os profissionais de saúde, mas, acima de tudo, a população que depende desses serviços para cuidados básicos.

É inaceitável que a gestão municipal falhe em suas obrigações, comprometendo o bem-estar da população ouricuriense. A falta de comunicação e planejamento por parte da administração pública precisa ser urgentemente revista, pois a saúde da comunidade não pode ficar refém da irresponsabilidade da gestão municipal. A população merece respeito e acesso ao básico, o fato é que Ricardo continua prefeito de Ouricuri até 31 de dezembro de 2024 e deve governar sem perseguir o povo de Ouricuri.

Falta de aula e energia: Mães de alunos da Escola Municipal do Juá chamam atenção do prefeito Ricardo Ramos

Na manhã desta terça-feira (17), a redação da Cultura FM foi visitada por cinco mães de alunos da Escola Municipal Belarmino José da Silva, no povoado de Juá, Jaqueline Samara, Camila Souza, Gabriela Tenório, Karlene e Dasdores, que trouxeram à tona uma grave situação enfrentada pela unidade de ensino. Segundo as mães, há 15 dias, os professores contratados da escola paralisaram suas atividades devido à falta de pagamento por parte da prefeitura. A situação piorou na semana passada, quando a energia elétrica foi cortada após o não pagamento da fatura pela administração municipal.

O problema é parte de um cenário mais amplo de desassistência que a comunidade de Juá enfrenta desde que a administração da escola voltou a ser responsabilidade do município de Ouricuri. Anteriormente, o povoado recebia apoio da prefeitura de Trindade, mas, com a mudança de gestão, a situação deteriorou-se rapidamente, refletindo uma falta de investimento e compromisso com a educação local.

As mães que buscaram a Cultura FM pedem urgentemente uma intervenção do prefeito Ricardo Ramos e da secretária de Educação, Luciene Silva. Elas denunciam a situação caótica em que se encontra a escola, afirmando que a falta de pagamento dos professores e a suspensão da energia elétrica estão prejudicando gravemente o aprendizado dos alunos. A ausência de aulas compromete não apenas o desenvolvimento acadêmico das crianças, mas também a rotina das famílias que dependem da educação formal como um alicerce fundamental para o futuro de seus filhos.

A gestão do prefeito Ricardo Ramos e da secretária Luciene Silva é criticada pela falta de ações efetivas para resolver os problemas enfrentados pela escola. A comunidade de Juá se vê cada vez mais à mercê de um governo que, na visão das mães e de muitos moradores, não tem cumprido com suas responsabilidades básicas. A situação clama por uma resposta rápida e efetiva das autoridades locais para garantir que os alunos possam retornar às aulas e que a escola possa operar com dignidade e segurança.

A Cultura FM faz um apelo às autoridades para que ajam com urgência e resolvam os problemas da Escola Municipal Belarmino José da Silva. A comunidade espera que o prefeito Ricardo Ramos e a secretária Luciene Silva tomem medidas imediatas para regularizar o pagamento dos professores e quitar a dívida com a fornecedora de energia, restabelecendo, assim, o normal funcionamento da escola e o direito à educação das crianças de Juá.

Crise na Educação de Ouricuri: Falta de pagamento leva à suspensão de aulas em escolas do município

Imagem ilustrativa

Ouricuri enfrenta uma grave crise na educação com o fechamento de escolas e a suspensão de aulas devido à falta de pagamento aos professores. A situação é particularmente crítica em duas áreas do município: o residencial São Sebastião e o Sítio Tamboril.

Na escola do residencial São Sebastião, conhecida como “escola das casinhas”, as crianças da turma do pré 2 estão sem aulas há mais de um mês. A situação é exacerbada pela ausência da professora, que justificou sua falta com uma viagem, mas a verdadeira razão parece ser a falta de pagamento. A comunidade local, preocupada com a interrupção no aprendizado das crianças, está indignada com a situação. Eles acreditam que a gestão municipal não tem cumprido suas responsabilidades, e a falta de ação por parte dos órgãos responsáveis tem alimentado um ciclo de desamparo.

No Sítio Tamboril, na zona rural de Ouricuri, a situação é semelhante. Desde a semana passada, o colégio local está fechado, e a ausência dos professores é atribuída diretamente à falta de pagamento dos salários. Lenira, uma ouvinte que participou do Programa A Voz do Sertão na Cultura FM, nesta segunda-feira (09), confirmou que os docentes não receberam seus vencimentos e, consequentemente, não estão comparecendo ao trabalho. A falta de uma solução imediata para esse problema tem gerado um clima de incerteza e frustração entre os moradores da região.

A insatisfação da população é evidente, e muitos questionam até quando essa situação continuará. A comunidade começa a se perguntar se alguma medida efetiva será tomada para resolver a questão. A sensação de abandono por parte dos responsáveis pela educação é palpável, e a falta de transparência e ação pode estar contribuindo para o sentimento de impotência entre os cidadãos.

A polícia federal é vista por alguns como a última esperança para combater o que consideram ser um ciclo de corrupção e descaso. A mobilização dos pais, professores e da comunidade em geral é crucial para pressionar as autoridades e exigir uma solução. A situação atual demanda uma resposta rápida e eficaz para garantir que os direitos das crianças à educação não sejam comprometidos e que a gestão pública cumpra com suas obrigações.

O cenário é desolador, e a situação continua a evoluir. A comunidade de Ouricuri espera que a pressão e a mobilização tragam mudanças necessárias para que a educação, um direito fundamental, seja respeitada e promovida adequadamente. A crise atual destaca a urgência de uma abordagem mais eficaz para resolver as questões financeiras e administrativas que afetam diretamente a qualidade de vida das crianças e das comunidades envolvidas.