Servidores de Ouricuri começam a receber pagamento de março; prefeitura inicia também quitação do débito com a saúde deixado pela gestão anterior

 

A Prefeitura de Ouricuri divulgou o calendário de pagamentos dos servidores municipais referente ao mês de março, mostrando pontualidade, valorização do funcionalismo público e fortalecimento da economia local. Os pagamentos seguirão o seguinte cronograma:

* 27 de março – Prefeitura Municipal de Ouricuri

* 28 de março – Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social e Secretaria de Saúde

* 31 de março – Fundo Municipal de Educação

* 10 de abril – FUNPREO

Um dos destaques deste mês é a inclusão da primeira parcela do pagamento referente ao mês de dezembro de 2024 para os profissionais da saúde. Esse valor, que não foi quitado pela gestão anterior, será pago de forma parcelada, conforme anunciado recentemente pela prefeitura.

O prefeito Victor Coelho destacou a importância desse compromisso e ressaltou que a gestão tem trabalhado para manter a organização financeira do município. “Assumimos a Prefeitura com desafios financeiros, mas com planejamento e responsabilidade, estamos conseguindo honrar os pagamentos em dia, fortalecer a economia local e iniciar a quitação das dívidas herdadas. Nosso compromisso é com os servidores e com toda a população de Ouricuri”, disse.

A organização do calendário de pagamentos e a transparência na condução das finanças públicas reafirmam o compromisso da atual gestão com a responsabilidade e o equilíbrio financeiro do município.

UBS no Santo Antônio em Ouricuri fecha as portas por falta de pagamento

Na manhã desta quarta-feira (23), a Unidade Básica de Saúde (UBS) localizada na Rua Edgar Pedro de Aquino, no bairro Santo Antônio em Ouricuri-PE, amanheceu com suas portas fechadas. Dois cadeados foram colocados no portão, impedindo a entrada de servidores e pacientes. Segundo a vizinhana, a proprietária do imóvel, que alugou o espaço para a prefeitura, tomou essa medida devido ao atraso de vários meses no pagamento do aluguel.

Moradores da vizinhança expressaram preocupação com a situação, que evidencia uma grave irresponsabilidade por parte do prefeito Ricardo Ramos e da Secretaria de Saúde. A falta de comprometimento com o pagamento do aluguel resultou na suspensão de serviços essenciais, deixando a população desamparada em um momento em que o acesso à saúde é fundamental.

Os servidores da UBS, que chegaram para cumprir suas funções, se depararam com a triste realidade de não poderem atender a comunidade e estavam nas imediações da UBS até as 10h30 da manhã desta quarta (23). Essa situação não só prejudica os profissionais de saúde, mas, acima de tudo, a população que depende desses serviços para cuidados básicos.

É inaceitável que a gestão municipal falhe em suas obrigações, comprometendo o bem-estar da população ouricuriense. A falta de comunicação e planejamento por parte da administração pública precisa ser urgentemente revista, pois a saúde da comunidade não pode ficar refém da irresponsabilidade da gestão municipal. A população merece respeito e acesso ao básico, o fato é que Ricardo continua prefeito de Ouricuri até 31 de dezembro de 2024 e deve governar sem perseguir o povo de Ouricuri.

Crise na Educação de Ouricuri: Falta de pagamento leva à suspensão de aulas em escolas do município

Imagem ilustrativa

Ouricuri enfrenta uma grave crise na educação com o fechamento de escolas e a suspensão de aulas devido à falta de pagamento aos professores. A situação é particularmente crítica em duas áreas do município: o residencial São Sebastião e o Sítio Tamboril.

Na escola do residencial São Sebastião, conhecida como “escola das casinhas”, as crianças da turma do pré 2 estão sem aulas há mais de um mês. A situação é exacerbada pela ausência da professora, que justificou sua falta com uma viagem, mas a verdadeira razão parece ser a falta de pagamento. A comunidade local, preocupada com a interrupção no aprendizado das crianças, está indignada com a situação. Eles acreditam que a gestão municipal não tem cumprido suas responsabilidades, e a falta de ação por parte dos órgãos responsáveis tem alimentado um ciclo de desamparo.

No Sítio Tamboril, na zona rural de Ouricuri, a situação é semelhante. Desde a semana passada, o colégio local está fechado, e a ausência dos professores é atribuída diretamente à falta de pagamento dos salários. Lenira, uma ouvinte que participou do Programa A Voz do Sertão na Cultura FM, nesta segunda-feira (09), confirmou que os docentes não receberam seus vencimentos e, consequentemente, não estão comparecendo ao trabalho. A falta de uma solução imediata para esse problema tem gerado um clima de incerteza e frustração entre os moradores da região.

A insatisfação da população é evidente, e muitos questionam até quando essa situação continuará. A comunidade começa a se perguntar se alguma medida efetiva será tomada para resolver a questão. A sensação de abandono por parte dos responsáveis pela educação é palpável, e a falta de transparência e ação pode estar contribuindo para o sentimento de impotência entre os cidadãos.

A polícia federal é vista por alguns como a última esperança para combater o que consideram ser um ciclo de corrupção e descaso. A mobilização dos pais, professores e da comunidade em geral é crucial para pressionar as autoridades e exigir uma solução. A situação atual demanda uma resposta rápida e eficaz para garantir que os direitos das crianças à educação não sejam comprometidos e que a gestão pública cumpra com suas obrigações.

O cenário é desolador, e a situação continua a evoluir. A comunidade de Ouricuri espera que a pressão e a mobilização tragam mudanças necessárias para que a educação, um direito fundamental, seja respeitada e promovida adequadamente. A crise atual destaca a urgência de uma abordagem mais eficaz para resolver as questões financeiras e administrativas que afetam diretamente a qualidade de vida das crianças e das comunidades envolvidas.